A redenção das bolhas tintas
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- Categoria: desmistificando
O vinho tinto espumante já sofreu bastante. Foi mal produzido e mal consumido. Mas sua sorte mudou!
Na realidade, esse é um vinho que combina duas das características mais apreciadas, pelos enófilos: a cor tinta, e a efervescência!
E, num primeiro momento, espumante tinto leva a gente a pensar em Lambruscos...
Vale lembrar que o nível de doçura dos vinhos espumantes italianos varia entre secco, semisecco, amabile e dolce. Assim, de olho no rótulo, cada Lambrusco tem, sim, seu lugar à mesa. Os mais doces são boas opções para a hora da sobremesa, já as versões mais secas, podem perfeitamente acompanhar refeições leves, com elegância.
Vale uma outra ressalva, aqui. Tecnicamente, Lambrusco não é exatamente um espumante, mas, sim, um vinho frisante. Se quiser ler a diferença entre eles, clique aqui.
Mas nem só de Lambrusco vive o mundo das bolhas tintas, não...
A própria Itália produz alguns outros ótimos exemplares de espumantes tintos, em denominações de origem como Brachetto d’Acqui, Freisa di Chieri ou Sangue di Giuda.
E, se você ainda não teve a oportunidade de experimentar um espumante tinto, australiano, produzido com a uva Shiraz, você não sabe o que está perdendo. Na realidade, os australianos produzem espumantes tintos também com a Cabernet Sauvignon, e até mesmo com a Pinot Noir, mas são os exemplares à base de Shiraz que ganharam notoriedade, de uns tempos para cá.
Para servi-los, eles devem estar gelados, a aproximadamente 9°C.
Para harmonizá-los, pizzas são sempre uma excelente ideia.
Que tal surpreender amigos, com um brinde de bolhas tintas?
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