Corbières
- Details
- Categoria: denominando
Se você nunca ouviu falar nesse nome, não perca mais tempo. Esse é um dos maravilhosos vinhos do sul da França!
Para começar, que tal pronunciar Corbières como os franceses? Diga “corr-biérr”, e está tudo certo, ou pelo menos no caminho certo!
Corbières é a maior denominação do Languedoc, no sistema francês de classificação de vinhos, chamado Appellation d'origine contrôlée, ou AOC.
O cultivo da vinha, na região, teve início com os gregos, dois séculos antes do nascimento de Cristo. Mas foram os antigos romanos, um pouquinho mais para frente na linha do tempo, que realmente desenvolveram essa cultura. E, durante a Idade Média, monges beneditinos e cistercienses que deram continuidade ao cultivo, deixaram suas marcas nas abadias da região.
O clima da região é seco, ensolarado e quente, com bastante vento. É uma excelente condição para que a videira tenha um ciclo bem longo de produção. Os solos são predominantemente argilosos e de pedra calcária.
A Carignan é a principal cepa de Corbières. Mas Syrah, Grenache e Mourvèdre são essenciais para os cortes típicos da região.
E como são os vinhos rotulados como Corbières?
Tintos
Representando 85% do total da produção, podem ser fabricados a partir das uvas: Carignan, Syrah, Grenache, Lladoner Pelut, Mourvèdre, Picpoul Noir, Cinsault e Terret Noir. Carignan, a principal delas, pode corresponder a até 50% do corte, e o limite para Cinsault é de apenas 20%.
Esses vinhos tem caráter frutado e um certo frescor, proveniente principalmente de aromas de caráter vegetal.
Rosés
Correspondendo a 12% do total de vinho produzido, podem ser fabricados a partir das mesmas uvas dos vinhos tintos, mas a uva principal é a Cinsault, que pode representar até 75% do corte, enquanto Carignan continua tendo 50% como limite máximo.
Os rosés de Corbières são frescos e muito atraentes.
Brancos
São apenas 3% dos vinhos de Corbières. Podem ser elaborados a partir de: Bourboulenc (que é chamada de Malvoisie nessa região), Grenache Blanc, Macabeu, Clairette, Muscat (em um limite máximo de 10 % do corte), Picpoul, Terret Blanc, Marsanne, Roussanne e Vermentino (que aqui se chama Rolle).
Esses são vinhos com aromas florais e um agradável frescor.
Os vinhos de Corbières, em geral, estão passando por drásticas mudanças, para melhor, de 20 anos para cá. Assim, é bom ficar de olho nesses rótulos, que andam surpreendendo, positivamente, muitos enófilos das antigas!
Para encerrar a leitura, se quiser conhecer um pouco mais sobre as regiões produtoras de vinho na França, clique aqui. Ou, se quiser ler mais sobre os vinhos de Languedoc, clique aqui.
Seguir @tintosetantos Tweetar